sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O micro e o macrocosmo: Curando a Si para curar o Planeta !


         
         Assistindo o documentário "O Sal da Terra" do fotografo Sebastião Salgado, retomei com algumas reflexões que gostaria de compartilhar.

          O que é esse mundo que a gente vive? Quantas vidas e quantas experiências distintas experimentamos aqui na Terra!

         Quantas pessoas vivendo em diferentes níveis de consciência, algumas somente tendo a possibilidade de sobreviver instintivamente, lapidando sua alma através do sofrimento, vivendo com o mínimo necessário para a subsistência.

         Outras se perdendo em meio a tanta abundância, se desviando em meio do poder e possibilidades de maior riqueza.

         O que conseguimos observar em meio a tanta loucura?

          Um planeta doente, onde podemos ver a doença dentro e fora de nós!

          Quanta Raiva e violência povoa nossa mente, principalmente de forma inconsciente, fazendo com que nossas atitudes, mesmo que de forma subliminar venham cheias de pequenas faíscas de raiva e violência. Não fomos ensinados a trabalhar em nós os sentimentos que consideramos negativos, costumamos negar e ver apenas no outro o que a de ruim. Eximindo-nos de responsabilidade do que acontece de ruim em nosso planeta.

          Se pensarmos que a cura do planeta esta dentro de nós e que cada atitude nossa em relação ao nosso corpo, nossos atos e pensamentos interferem simultaneamente na saúde do nosso planeta, acredito que nos tornaria um pouco mais responsáveis, pois todos nós queremos viver em um mundo melhor, com menos violência, desigualdade e falta de amor.

            Uma coisa que me marcou muito neste documentário foi quando a esposa do fotografo Sebastião Salgado comentou sobre o replantio de árvores na região em que cresceram.  Anos após o replantio das árvores, as águas das nascentes que corriam naquelas regiões e tinham secado voltaram a jorrar, pois quando cuidamos da natureza ela volta a florescer, mostrando que ainda há esperança de curarmos o planeta em que vivemos.

           Que tal começarmos a “replantar”mais amor, compaixão e paz em nossos corações?
            Ficar mais despertos e atentos de nossas atitudes e pensamentos pode ajudar a melhorar o padrão energético do planeta. Todos nós somos responsáveis por tudo aqui. 
            Precisamos fazer cada vez mais a nossa parte, trazendo mais amor e bondade para curar o planeta!

Prática para ajudar a acalmar crianças.


     A pedido de uma paciente querida e avó de uma garotinha agitada me inspiro a escrever esse texto.

      As crianças desta geração estão expostas a milhões de estímulos, fazendo com que fiquem muito agitadas, e cabe a nós adultos, ajudá-las nesse processo, ensinando-as e ajudando com que se mantenham conectadas em seu próprio corpo.

    Acredito que existe sempre um motivo para uma alteração de comportamento de uma criança e é sempre importante explorar essa questão antes de qualquer coisa.

    Tentar entender o que ela está sentindo e o porquê de suas reações. Todos nós fomos criança um dia e se ficarmos um pouquinho mais abertos e receptivos conseguiremos perceber suas reais necessidades.

    Antes de iniciar qualquer contato com uma criança, tente estar presente em você mesmo, conectado, para que não “reaja” ou tente dominá-la. Pense nela com muito respeito, pois ali habita uma alma, que mesmo com um corpo pequenino, tem como você, suas necessidades.

    Tente abordá-la inicialmente em um momento que ela não esteja tão agitada, depois do banho, por exemplo, pode ser um bom momento.

    Acredito que a massagem pode ser uma ferramenta bem eficiente para ajudar a criança a restaurar o equilíbrio, é uma técnica com benefícios comprovados cientificamente, com o poder de proporcionar relaxamento, maior integração sensorial, alívio das frustrações, melhora da atenção, concentração, qualidade do sono, diminuição do medo e melhora da forma como a criança se relaciona com ela mesma e com o mundo.

    E claro que a criança não precisa estar necessariamente com algum desequilíbrio para fazer massagem, pois pode-se utilizar essas técnicas para manutenção de um equilíbrio.

     Com a criança deitada ou sentada confortavelmente, você pode começar a fazer uma massagem suave em seus pés:

- Friccione suas mãos com um pouquinho de óleo ou creme para massagem (lavanda por ter propriedade calmante é uma ótima opção);
- Em seguida, deslize suas mãos suavemente pelos seus pezinhos por mais ou menos um minuto.
- Com as pontas dos dedos pressione suavemente toda sola do pé evoluindo para movimentos circulares na mesma região.
- Com seu indicador e polegar faça uma pinça e puxe suave e lentamente a pontinha de cada dedo do pé.
- Passando a massagem para o dorso do pé, deslize suavemente os dedos subindo até os tornozelos, finalizando a massagem com o pouso suave de suas mãos sobre os pés da criança por alguns segundos.
- Para manter o calorzinho e relaxamento da massagem você pode deixar os pés vestidos com meias confortáveis.


     Outra opção é um “carinho massagem no couro cabeludo e testa”

- Com a criança deitada com a cabeça em seu colo
- Faça movimentos circulares com as pontas dos dedos sobre o couro cabeludo, descendo lentamente para a testa.
- Na região da testa, faça um deslizamento suave com as mãos do centro da testa para fora.
- Você pode terminar a massagem massageando suavemente as orelhinhas da criança com as pontas do indicador e polegar fazendo círculos de cima para baixo (da ponta superior até a inferior da orelha- lóbulo da orelha).
Tente criar uma rotina onde você consiga pelo menos uma vez por semana fazer uma pausa para criar esse vínculo com a criança.

    Você pode começar com essas técnicas simples e rápidas e se a partir dela sentir vontade buscar técnicas de massagens para todo o corpo como a Shantala ou Massagem Relaxante

     Depois da massagem você também pode sugerir que a criança fique sentadinha de forma ereta, feche os olhos e perceba com esta o corpo dela, como ela esta se sentindo e estimule que ela permaneça por alguns minutinhos de olhos fechados. Pode ser um momento para você também desligar e fazer uma pequena pausa junto com ela, ajudando ainda mais a aumentar a conexão entre vocês.

    Essa é apenas uma sugestão, existem milhões de possibilidades, é só você estar disponível e perceptivo que sua intuição ira te guiar!

    Lembrando que não é legal forçar a criança a nada, respeitá-la é sempre mais importante, então se não for o momento dela, aceite!

     Deixo aqui algumas dicas de artigos que busquei como referência e um link de vídeo com técnica de massagem para crianças.

- Vídeo da Super Nanny ensinando técnica de massagem para crianças:
Links de artigos para maior aprofundamento:

 -  Os Efeitos Fisiológicos da Massagem Terapêutica em Bebês que Residem  Em Orfanatos. http://www.unifieo.br/files/download/site/PIBIC/IniciacaoCientifica/0220fisfa.pdf

-  CRUZ, C. M.V. da; CAROMANO F. A. Características das técnicas de massagem para bebês. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 47-53, jan./abr., 2005.

- CRUZ, Cláudia Marchetti Vieira da; Caromano, Fátima Aparecida. Efeitos fisiológicos da massagem para bebês. Fisioter.Bras:7(2): 149-154, mar-abr.2006
- SORIANO, Juliana. A influência da Shantala para o desenvolvimento de bebês. 2013. 35 f. Trabalho de conclusão de curso (licenciatura - Pedagogia) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2013. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/121369>.




terça-feira, 22 de setembro de 2015

A possibilidade da morte, pode te despertar para a vida!!


        Imagine se você fosse morrer em breve, restando apenas pouco tempo de vida. Você não sabe exatamente quanto tempo você tem: horas, dias ou algumas semanas.
       
       O que você faria?

       O que gostaria de levar com você desta vida?

       Você gostaria de deixar que pegadas nessa vida?

       Como perceberia as pessoas que cruzam seu caminho diariamente?

        E as pessoas que você ama? O que você poderia levar delas para que sua morte aconteça sem tanto sofrimento?  O que você precisaria para se desapegar dessas relações de “amor” para partir em paz? 

Pense agora naquela pessoa que te incomoda, como ficaria a sensação em relação a essa pessoa? Ainda teria o mesmo peso o rancor ou raiva que sente por ela? Você sentiria vontade de levar isso com você para a hora da sua morte? Ou sente vontade de abrir mão disso?

        Do seu trabalho/estudo, você sente que fez o seu melhor e irá partir com a sensação de missão cumprida?

O que mais na sua vida hoje precisaria ser resolvido, e o que seria supérfluo para ser deixado? Lembrando de que você não teria muito tempo, e seria bom libertar-se de tudo que te aprisiona, para não fazer desse momento algo doloroso! 

        Afinal, o que você precisaria fazer para morrer em paz com seu coração?

        Vivemos a vida como se nunca fosse ter fim, adiando sempre a conexão com a gente mesmo. Levamos nossas relações como se sempre tivesse um amanhã para consertar nossos erros, e não nos entregamos por inteiro por medo ou vaidade. Não nos damos conta com os cuidados para a saúde, sempre achando que temos tempo para fazer melhor amanhã. Um amanhã que nunca chega! E assim passamos a vida!

        O intuito desse exercício de reflexão acima é fazer com que pensemos em nossas vidas de verdade, com mais intensidade e presença, deixando de adiar o que é realmente importante.

        Se usarmos nosso tempo com presença e intensidade, vivendo cada minuto como se fosse o último, viveremos com muito mais verdade! De modo a dar o valor real que a vida deve ter, tornando-nos pessoas mais amorosas e gratas, o que desperta o real sentido da vida!

       Permita-se vivenciar a sua morte, viva isso intensamente!!! Sinta a dor de partir e, então, abrace sua vida com muita vontade e gratidão! Você verá aflorar em seu coração tudo que há de melhor em você, tudo que você acaba por deixar pra lá, achando que terá o amanhã para resolver.

        Experimente mergulhar nessa experiência de coração aberto!

      Abaixo coloco referências bibliográficas e link de filmes que ajudam a refletir sobre esse tema!

Livros:

- O Livro Tibetano do Viver e do Morrer; Rinpoche, Sogyal; Ed. Talento; Ed. Palas Athena.

(Esse livro é perfeito, independente da sua religião, todas as páginas são ricas em conteúdo, vale muito a pena colocar na lista de livros para ler).

- Fisiologia Transdimensional: Aspectos da Fisiologia Humana sob uma Visão Espírita, Junior, Dr.Décio Iandoli; Ed. Vida Consciência.  

(Cito o livro do Prof.Dr. Décio Iandoli Júnior, por sem um livro também muito rico em conteúdo e por falar da fisiologia da morte no seu último capítulo).

Filmes:
A Partida  - https://www.youtube.com/watch?v=GqGNM1P2JBU  (filme lindo e de grande delicadeza, da para assistir pelo youtube).

Lado a Lado - https://www.youtube.com/watch?v=nIelvT4uTj0  (Nesse link do youtube pode ser comprado).



quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Respiração com Som do Mar




A dica de hoje é uma respiração muito simples, e com um poder de acalmar e tranquilizar a mente como o próprio mar! Basta estar disponível e receptivo. Além disso, com as narinas desobstruídas! J

O importante é que essa respiração seja feita com a boca fechada e, se possível, com a língua colada no céu da boca!

Vamos começar:

Respire profundamente pelo nariz, permitindo que o som que entra pelas suas narinas faça um som semelhante ao de uma onda quebrando na areia da praia.

Na hora de soltar o ar, faça a mesma coisa, permita que o ar saia como o som da água do mar retornando para o oceano.

Assim, permita-se formar suas “próprias ondas”como gostaria de ouvi-las se estivesse próximo ao mar. Você irá controlar o “mar”.

Se seu mar estiver agitado com ondas mais fortes, sua respiração vem com um som mais intenso. Ou, se seu mar está mais calminho o som vai ser suave. Da mesma maneira a onda pode vir de forma longa e ir embora lentamente rumo ao oceano.

Você pode misturar essas respirações como em uma brincadeira, de modo a construir o ritmo de suas ondas!

Lembrando que quanto mais lenta e suave for sua respiração, mais tranquila ficará sua mente e vice versa.

Se conseguir, feche seus olhos, assim poderá até imaginar a onda indo e vindo e, até mesmo, sentir o cheiro e a temperatura da água.

Perceba como o “mar” interfere em seus sentidos, além da sensação de tranquilidade dentro de você!


Esse exercício é uma forma suave de relaxar, inclusive podendo ser muito útil para uma criança agitada ou assustada, pois é uma forma lúdica de acalmá-la e trazer o foco para a respiração.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Apropriando-se do Próprio Corpo


Pintura Mediúnica por Valdelice Salum 
Muitas vezes temos a tendência a depreciar nosso corpo, nossa aparência física, sempre estar insatisfeito com alguma coisa. Nunca está tudo bem.

Com esse tipo de atitude o que acaba acontecendo é uma perda de energia, energia sendo desperdiçada com algo improdutivo.  Causando cada vez mais sofrimento. 
Isso acontece também com as emoções que rejeitamos, de alguma maneira elas ainda estão ali reprimidas em algum compartimento, criando desequilíbrios que se não tratados se instalam no corpo físico na forma de doença.

Essas são algumas maneiras das quais vamos abandonando nosso ser, rejeitando nosso corpo e nos distanciando da nossa alma, vamos “abandonando nosso lar”.  Causando um grande sofrimento e sensação de não pertencer, sempre precisando da energia e aprovação dos outros.

Na minha opinião, é uma das questões mais difíceis de se trabalhar, pois as recaídas são muitas e resgatar a auto estima é um trabalho árduo (mas não impossível). Talvez você caia inúmeras vezes, talvez por algum tempo você desista disso, mas com o tempo e a persistência, algo vai mudando.  As quedas serão menores e a autoconfiança vai se tornando mais sólida, fica mais fácil trabalhar com ela.

Gostaria de sugerir, uma meditação para você fazer em um momento que esteja disposto a trabalhar isso.
Em um lugar calmo, deite-se ou sente-se de maneira confortável.

Faça algumas respirações para se conectar com o seu corpo, perceba seu corpo como se você estivesse voltando para casa após uma longa viagem. “Entre” desejando estar em cada pedacinho dele, sentindo seu corpo como se estivesse com muita saudade, aceitando cada “defeitinho”, pois apesar desses “defeitos”, esse lar te traz muitas coisas boas (lembrando sempre que a aceitação é o primeiro passo para uma mudança, se algo te incomoda, primeiro é preciso reconhecer, para depois encontrar as ferramentas necessárias e efetuar mudanças).

Visite cada parte do seu corpo com muita alegria, sinta a alma que nele habita!
Perceba sua essência divina, seja grato por ser quem você é. De inicio isso pode parecer uma grande baboseira, um papo bobo de autoajuda, mas com o tempo, você vai começando a sentir a verdade que existe nisso tudo. Tudo começa a fazer sentido, mesmo que seja por breves segundos, persista em você. Esse é o seu único caminho! O caminho de volta para casa!

Agradeça por tudo que você tem, por tudo que você é, acreditando que você tem tudo que precisa para cada momento da sua vida. Se abra para enxergar além, somos muito mais do que nossos corpos e nossas emoções.

Apenas uma curiosidade...

Há alguns anos, em um evento de pintura mediúnica, realizado em um lugar onde eu trabalhava, a médium pintou o quadro que está no início do texto, (para quem não conhece a pintura mediúnica, acho interessante ressaltar que o quadro foi pintado em apenas cinco minutos, com a médium de olhos fechados e utilizando as duas mãos) e dentre varias pessoas que se interessaram pelo quadro eu fui a sorteada. Já sabia que esse quadro seria meu. Sentia em meu coração, aquelas certezas que não se pode explicar.  Levei um tempo para entender o significado desse quadro, mas hoje para mim, esse quadro significa isso... o retorno para casa!


Grata,


Gabriela Haddad Esper

domingo, 19 de julho de 2015

Para começar e finalizar bem o dia!!!


Geralmente quando acordamos, levantamos apressados, sem ao menos perceber nosso corpo e muito menos espreguiçar-lo.

Também não paramos muito para perceber como estamos nos sentindo, se existe naquele dia alguma coisa que possa estar nos angustiando, nos tornando aflitos ou raivosos.

Por mais curto que seja seu momento para levantar da cama, tente guardar ao menos um minutinho para você sentir seu corpo, despertá-lo em um longo espreguiçar de braços e pernas, puxar fundo o ar e agradecer o fato de estar aqui, por mais que ainda não veja tanto sentido em estar vivo ou que sua vida não esteja fluindo como gostaria. O fato de se tornar mais aberto e conectado ajuda você a tomar as rédeas da sua vida, fazendo com que você tenha prazer com isso, por maior que seja o problema que esteja passando.  Você está no comando da sua vida.

Observe que sempre nossa mente tem um desejo para nós, um objetivo, e sempre estamos ali planejando nosso futuro. Mas nem sempre estamos abertos para construir um novo futuro, sem as vontades do ego e expectativas.  Se possível ainda antes de levantar da cama, abra-se para novas possibilidades, abra-se para estar mais conectado com as vontades da sua alma. Desejando desapegar-se do que você acha que te pertence, sejam pessoas, cargos ou bens materiais.

Tudo ainda estará lá e se tiver que estar no seu caminho estará, mas de forma livre, sem ser algo que faz você gastar sua energia tentando dominar ou controlar. Liberte-se e levante-se da cama sem o peso de carregar todo um passado ou expectativas de um futuro com você. Esteja presente para o seu dia e só!
Quando conseguir fazer esse despertar mais consciente por um período maior perceberá que durante o dia sentirá a necessidade de voltar a se conectar, mesmo que seja por alguns segundos.

Antes de dormir, permita que seu corpo e sua mente desacelerem, vá diminuindo seu ritmo, se possível diminuindo a iluminação, o excesso de aparelhos eletrônicos ligados.

Na hora de deitar observe-se! Observe seu corpo, sua respiração, seus pensamentos, sem interferir, apenas como uma telespectadora.  Às vezes, dependendo do dia e do grau de ansiedade, pode parecer impossível, mas com um pouco de prática tudo se torna possível, lembrando que disciplina e paciência ajudam bastante, mesmo que no começo você não consiga relaxar, observe as sensações desagradáveis e acolha-se mesmo assim, quando menos esperar, as coisas se transformam.

Após o exercício de observação e percepção dos pensamentos, respiração e corpo, perceba se existe a necessidade de intervir para melhorar alguma dessas condições. Lembrando que a respiração interfere diretamente em nossos pensamentos e sensações, busque aprofundar sua respiração trazendo presença ao ato de respirar.

 Sentindo o ar entrando pelas narinas, a temperatura com que o ar entra e sai por elas, se existe alguma resistência por obstrução das vias aéreas, o perceba em todo seu trajeto até chegar aos pulmões. Perceba seus pulmões enchendo de ar, tentando expandi-lo em toda caixa torácica, lembrando-se da porção posterior e lateral da qual utilizamos com menos intensidade.

Você pode realizar também algum outro exercício respiratório que já conheça , ou apenas respirar com atenção tentando aprofundar sua respiração sem barulhos para inspirar ou expirar, permitindo uma saída mais longa e suave do ar para a eliminação de ar residual nos pulmões permitindo uma renovação de energia vital.

Sugiro que a respiração seja realizada no mínimo doze vezes.

Agora com a mente mais tranquila, se entregue para uma boa noite de sono, desejando estar mais aberto para perceber o que é realmente necessário para você e para seu corpo se recuperar dos desgastes do seu dia.  Agradeça por mais um dia!

Para trazer mais inspiração coloco abaixo links de 2 filmes e 2 breves vídeos que comprovam os benefícios dessas atitudes mais conscientes e positivas.

Filmes:

 Quem somos nós?
- https://www.youtube.com/watch?v=aKdjrtEGsMo    (Versão Legendada)
- https://www.youtube.com/watch?v=M7dBhG0PWog    (Versão Dublada – Mais completo)

Poder Além da Vida

Vídeos:

Lei do desdobramento do tempo (vídeo bem interessante de física quântica , fácil compreensão, com duração de pouco mais de 20 minutos cada)



terça-feira, 7 de julho de 2015

Uma prática respiratória para você experimentar e se conectar!!!



Gostaria de sugerir que você parasse por um momento, fechasse os olhos se possível, e observasse sua respiração. Somente observe tentando não interferir no seu ritmo e quantidade de ar que inspira e expira. Observe também como se sente. Percebe angustia tristeza, ansiedade, calma...?

Se for possível escreva em um papel ou bloco de notas, para comparar o antes e o depois!

Agora, suavemente coloque uma mão sobre a região do coração e a outra sobre a barriga, um pouquinho abaixo do umbigo.  Caso você, por algum motivo não consiga, coloque sua intenção nessas regiões.
Gentilmente vá levando o ar na região logo abaixo do umbigo. Perceba que quando você leva o ar nessa região, sua barriga deve elevar e na hora de soltar o ar encolher, vá repetindo esse movimento até se tornar confortável, quando estiver confortável, vá aumentando a quantidade de ar que você respira, sempre tentando manter a expiração (o movimento de soltar o ar) maior que o de inspiração (o movimento de puxar o ar).  Ainda se for confortável para você, conte enquanto inspira até 4 segundos e tente expirar em até 8 segundos, mas vá no seu ritmo, sempre tentando a proporção de 1:2. (Se conseguir menos, respeite e vá com calma, se conseguir mais sem ter que interromper para pegar fôlego está ótimo, de qualquer maneira vá se trabalhando para evoluir na respiração).

 A partir daí vá levando o ar também lá na região do seu coração, respirando lentamente, enquanto visualiza seu coração sendo nutrido e acalentado, reverenciando o fato de estar vivo, de seu coração estar ali mantendo seu corpo todo funcionando, respire com gratidão, parando por um momento para sentir o que seu coração precisa! E aproveite para se questionar, quantas vezes você para, para saber das necessidades do seu coração? (E não o que sua mente acha que ele precisa). Feche os olhos, sinta-se por um momento e respire para ele! Nutra seu coração com esse ar, o quanto sentir necessário, em seguida volte à atenção agora  para as duas regiões, peitoral e baixo abdômen e tente levar o ar primeiro para a região abdominal, e na hora de soltar o ar, faça o contrário, solte primeiro o ar do peito e por último o ar lá da barriga. Mantenha essa respiração até sentí-la confortável ou tente realizar pelo menos 12 respirações em cada exercício.

Ao finalizar o exercício, se possível feche os olhos novamente e observe como está sua respiração neste momento. Como se sente? Percebe alguma mudança no seu estado emocional e em sua respiração? Compare o antes e o depois!!

Tente introduzir essa técnica em algum momento do seu dia. Pratique!

Se você se sentir a vontade compartilhe sua opinião e/ou dúvida que apareça durante os exercícios!



Em breve postarei mais artigos explicando sobre a importância da respiração e outras técnicas respiratórias para você experimentar seu corpo e mente mais integrados!!

domingo, 5 de julho de 2015

O primeiro passo para a cura é a compaixão por você mesmo!


Em qualquer desequilíbrio gerado no corpo ou na mente é muito difícil que nos acolhamos de forma sadia.
Geralmente tentamos nos livrar do desconforto que nos atrapalha sem olhar diretamente para ele.  Causando assim um desequilíbrio ainda maior.

O grande segredo para iniciarmos um processo de cura, seja qual for, começa sendo mais gentil com a gente mesmo, acolhendo a dor ou desequilíbrio com amorosidade, aceitando o desequilíbrio e vendo nele um aliado, pois ele apenas se instalou ali porque deixamos de olhar para algo. Você já parou para pensar nisso? Às vezes deixamos de olhar para pontos dentro de nós que precisam ser trabalhados e se não fosse algo nos incomodando nunca pararíamos para olhar . Por exemplo, uma dor na coluna lombar, pode estar querendo mostrar para você, que precisa fortalecer a sua base, sua estrutura, ter mais confiança em você mesmo, flexibilidade e estar mais atento à vida.  Muita gente tem dor nessa região da coluna, pois temos a tendência a nos acomodar e nos enrijecer, seja por medo, preguiça ou rigidez mental.  Isso dentro da minha experiência é um dos motivos principais para essa dor. Mas você pode encontrar muitas definições emocionais para isso, e se investigar sua dor mais a afundo com ajuda de um terapeuta conseguirá ir muito além do que essa definição superficial que apresento.

Acolha o problema ou pelo menos crie o desejo de aceitá-lo, pois se irritar e se sentir culpado não resolve o problema, pelo contrário, acaba aumentando o desequilíbrio e gerando outros como consequência.
Mantendo o exemplo da coluna, já que faz parte do meu trabalho e é algo que experimentei no meu próprio corpo de maneira intensa.

 Quando sentimos uma dor forte na coluna a sensação de impotência é bem grande, quem já passou por isso dependendo do grau e da causa da dor na coluna sabe bem do que estou falando.  Espirrar num caso desses pode ser um grande problema!

A maneira como lidamos com a dor é que vai direcionar o caminho de cura.

Na minha experiência pessoal, toda vez que a dor na coluna me “travava” me sentia muito culpada por não conseguir trabalhar, irritada, pois tinha todo um conhecimento, mas não conseguia aplicar para mim mesma, tinha tanta coisa para fazer e meu corpo ali travado e eu deitada na cama. Nesse padrão de pensamento acabava com uma limitação ainda maior, com a coluna toda enrijecida.  Foi depois de um tratamento físico e terapêutico que fui aprendendo a lidar melhor com a dor e a frustração de adoecer, aprendendo a ter mais compaixão pelo meu corpo, respeitando suas limitações e acolhendo meus medos, que em muitas das vezes era o fator desencadeante da dor. E hoje ao invés de me desesperar por estar sentindo dor nas costas novamente, eu paro gentilmente para escutar o que o meu corpo quer me dizer. E mesmo que eu não consiga ouvir a resposta, silencio a mente, trabalho minha respiração de maneira profunda e focada e percebo os movimentos que são melhores para minha coluna neste momento de crise. Caso sozinha eu não consiga melhorar busco ajuda!

Mas, uma dor que antes era recorrente e que me limitava por semanas e de forma enlouquecedora, na qual ficava dependente de remédios para aliviá-la, hoje é uma dor muito mais amena, esporádica e breve, pois sei lidar melhor com essa minha limitação e quando sinto que meu corpo esta começando a reclamar e a sentir os desconfortos na coluna, já paro para acolhê-lo e escutá-lo.

Manter-se ativo e consciente é sempre importante, nos responsabilizarmos por nossos atos incluindo a não agressão a si mesmo e ao próximo faz parte dessa consciência. Seja responsável por si mesmo, escute-se e se não conseguir sozinho busque ajuda!

Abaixo coloco alguns sites e referências bibliográficas para auxiliar você nesse processo de reequilíbrio e cura:

- Livro: Cuidando do Corpo Curando a Mente; Borysenko, Joan; Ph.D. em Ciências Médicas pela Escola de Medicina de Harvard. Ed. Viva Livros

(Gosto muito da didática da Dra. Joan Borysenko, ela é bem clara e objetiva, com um conteúdo riquíssimo em poucas folhas.)


- Livro: Anatomia da Cura , O significado da doença, física, mental e espiritual: Page, Cristiane R. Ed. Ground

-   Upload do livro Você  pode curar sua Vida:

- Livro- Saúde Emocional: Transforme o Medo, a raiva e o Ciúme em energia Criativa; Osho. Ed. Cultrix

- Livro: Stress a seu favor: Como gerenciar sua vida em tempos de crise; Andrews, Susan. Ed. Ágora

- Saúde Perfeita: Um roteiro para integrar o corpo e mente com o poder da cura quântica; Chopra, Deepak. Ed. Best Seller.





sexta-feira, 3 de julho de 2015

Olá!
Meu objetivo com a criação desse blog, além de divulgar o meu trabalho, é publicar informações que ajudem a trazer mais consciência e como consequência uma cura plena de desequilíbrios que se instalam no corpo físico.
Tenho como formação acadêmica a fisioterapia e prezo muito pelo autoconhecimento e o poder de cura de cada indivíduo. Tendo o desejo de despertar em cada pessoa seu próprio poder, para assim despertar a cura real de seus desequilíbrios. 
Acredito que a partir do momento que nos responsabilizamos pelos nossos próprios pensamentos e atitudes, passamos a ficar mais integrados, restaurando assim nossa saúde e bem estar. 
Os desequilíbrios se instalam no corpo como doenças, pela nossa falta de consciência, e quanto mais participativos da nossa própria realidade, mais perto estamos de nos curar.

E acreditando que a cura individual é um começo para uma cura coletiva desejo aqui ser uma pequena fagulha para o despertar, de quem sabe...uma nova realidade, um mundo melhor com seres mais conscientes e felizes!!!

Em breve postarei textos e artigos que ajudem nesse processo de autoconhecimento, equilíbrio e cura!!!